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À meia noite há uma mudança em você

Summary:

Ele sabia, sabia que não era uma boa ideia sair sozinho à noite. Todos já haviam alertado que era perigoso, afinal, nunca se sabe o que se esconde nas sombras.

Afinal, cachorros adoram caçar passarinhos.

Notes:

GALERA ESSE É O PRIMEIRO HOT DA MINHA VIDA KKKKKKKKKKKKK então se estiver cringe desconsiderem ok, eu me esforcei ao máximo aqui.
curiosidade aleatória: escrevi isso ouvindo um compilado de música clássica.
o título é um trecho da música "The Beast", da Lady Gaga.

(See the end of the work for more notes.)

Work Text:

Sua única fonte de iluminação era a luz da lua, que se fazia presente por meio de frestas entre as copas das árvores. Os únicos sons que ouvia eram as folhas sob seus pés, seus passos frenéticos e sua respiração acelerada.

 

Pomba sentia suas pernas doerem; se era pelo medo ou por estar correndo há um tempo, ele nunca saberia. Ele sabia, sabia que não era uma boa ideia sair sozinho à noite. Todos já haviam alertado que era perigoso, afinal, nunca se sabe o que se esconde nas sombras. Ainda mais com o boato de que poderia haver um assassino em série à solta. Ele deveria estar quieto e seguro dentro de casa, onde sabia que estaria protegido dos perigos da noite.

 

Mas, não. Pomba quis entrar numa fase rebelde em sua vida, fazendo o que queria, quando queria. Ele queria se libertar da imagem de “bom garoto”, das amarras invisíveis que o prendiam a certos comportamentos, a certos ciclos sociais, a certas expectativas, e a uma certa personalidade. Queria descobrir quem ele era de fato, quando não havia ninguém lhe dizendo o que fazer.

 

E, bom, agora ele está pagando o preço.

 

Era só uma festa. Nem era uma festa louca, apenas uma festa normal com seus amigos. Tudo o que queria era se divertir. Contudo, não conseguiu relaxar a noite inteira, uma inquietação tomou conta de si; arrepios percorriam todo o seu corpo, e ele sentia-se cada vez mais ansioso.

 

Sentia-se observado por alguém. Como se fosse um coelhinho, completamente alheio à serpente que lhe espreita, pronta para dar o bote. Constantemente olhava por cima de seu ombro, na esperança de encontrar seu observador misterioso, mas nunca via ninguém. Deve estar ficando louco.

 

Até decidir ir embora, e perceber que não voltava sozinho. Não pensou duas vezes: começou a correr em disparada, o bosque sendo sua tentativa de refúgio de quem quer que fosse. 

 

E aqui ele se encontra: cegamente fugindo de alguém – ou algo –, na esperança de que consiga voltar para casa, vivo e o mais ileso possível. Pelo menos, não conseguia ouvir outros passos além dos seus, então ao que tudo indica, conseguiu despistar seu seguidor misterioso. Pomba encontrou uma árvore com o tronco largo o suficiente para se esconder, e logo se apoiou nele. 

 

Suas pernas ardiam, e seu coração batia tão forte que era possível ver através de sua blusa. Fechou a boca e tentou controlar sua respiração ofegante, o que se provou uma tarefa difícil. A copa da árvore era um pouco aberta, permitindo que o brilho prateado da lua cheia iluminasse o bosque num certo grau. Pomba conseguia enxergar a si mesmo, e as folhas à sua frente.

 

Fechou os olhos por um segundo, tentando focar em se acalmar. Até que ouviu.

 

Um galho sendo pisado.

 

Alguém estava aqui.

 

Pomba prendeu a respiração. Não, não, NÃO! Ele despistou seu perseguidor, ele não tinha ouvido ninguém correr atrás de si, ele tinha certeza disso. Como pode? Como é possível?

 

Não, não, deve ser só um animal. Isso mesmo, só um animalzinho rebelde que ainda não foi dormir.

 

Igual a ele.

 

“Passarinho…” Pomba sentiu seu corpo gelar e enrijecer. Não importa o quão fundo respirasse, seus pulmões não se enchiam de ar. Começou a ver pontos brilhantes em sua visão. A voz era… animalesca, não parecia ser humana, ou, ao menos, não totalmente humana. Ela soava grossa demais e abafada, como se algo estivesse cobrindo a boca de quem falava. Os passos eram lentos, calculados, assustadores. A voz estava relativamente distante, mas no silêncio da noite, ela era facilmente propagada. “Eu sei que você tá escondido, passarinho. Apareça…”

 

Pomba mordeu o lábio e prendeu a respiração, tentando se camuflar o máximo possível contra o tronco da árvore. Se ele ficasse quieto e imóvel, talvez o homem fosse embora.

 

Mas, obviamente, a sorte não estava do seu lado hoje: ao invés disso, ele ouviu os passos se aproximando cautelosamente, como se cada passo dado por ele fosse minimamente calculado para amedrontar Pomba. A cada pisada, seu coração batia mais forte, como se ambos estivessem em sincronia.

 

Pomba sentia que estava sendo caçado, e que esse homem misterioso era o seu caçador, pronto para lhe capturar e fazer… só Deus sabe o que ele quer fazer consigo. Ele logo sentiu o arrependimento. Deveria ter ficado em casa.

 

Até que, por um segundo, Pomba não ouvia nada. Os passos cessaram, a voz se emudeceu, as folhas não mais mexiam. Parecia até que o planeta havia parado de rotacionar. A única coisa que ele ouvia era uma coruja, mas bem distante. Ele identificou o barulho como o de uma Suindara, ou Rasga Mortalha. Popularmente, ela era conhecida por ser um presságio de algo ruim.

 

Pomba nunca acreditou nisso. Corujas eram majestosas, não assustadoras.

 

Ele fechou os olhos por apenas um segundo, tentando controlar seus nervos. Mas isso foi um grande erro.

 

Ele sentiu algo gelado em sua barriga. Ao abrir os olhos, deparou-se com algo assustador: um homem, mais alto e mais forte que si, estava na sua frente, segurando um machado em mãos. A lâmina gelada era o que havia tocado sua barriga, lhe prendendo no lugar, contra aquele tronco.

 

Mas o pior de tudo, era o fato de que o homem estava mascarado. Uma máscara branca, com a marca de uma mão ensanguentada era o rosto daquele homem, e Pomba pôde jurar que os olhos dele emitiam um brilho vermelho, quase sobrenatural. Seu corpo era grande e forte o suficiente ao ponto de fazer Pomba se sentir completamente impotente. Ele sabia exatamente quem era: o Mutilador Noturno, o dono dos rumores da cidade. Queria fugir, correr novamente até não aguentar mais, mesmo com suas pernas implorando por um descanso; mas o universo estava rindo da sua cara, afinal, Pomba não conseguia mexer um centímetro sequer. O brilho daqueles olhos, vermelhos como sangue, pareciam lhe hipnotizar por completo. Sua mente não parava de gritar “FUJA! AGORA! CORRA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL PARA LONGE DAQUI!”

 

Afinal, se correr o bicho pega, mas se ficar…

 

A lâmina do machado subiu lentamente seu tronco, levantando sua blusa junto, revelando sua pele parda para a leve brisa da noite. Seu abdômen se contraía com cada respirada profunda, e a visão, ao que tudo indica, era atrativa para o homem, visto que ele não desviava o olhar de sua barriga. Quando o machado encostou em sua mandíbula, o estranho finalmente levantou o olhar, olhando Pomba nos olhos pela primeira vez desde que o havia encurralado.

 

“Ora, ora… temos um passarinho perdido aqui,” a voz do homem era rouca, medonha, melodiosa, e… gostosa.

 

Pomba quis bater no próprio rosto ao pensar nisso. Agora não é hora. Esse homem está prestes a lhe matar!

 

A lâmina do machado contra seu pescoço era uma lembrança nem um pouco agradável de que sua vida estava por um triz, dependendo apenas do quão misericordioso esse homem poderia ser em seus últimos momentos. Ele começou a movê-la novamente, como se estivesse… acariciando Pomba.

 

“Nunca te ensinaram que a noite é perigosa pra passarinhos?” Ele pressionou o machado ainda mais forte, e Pomba sentiu todo o ar se esvaindo de seus pulmões. Sua cabeça estava um pouco tonta, e suas mãos já estavam tremendo. Se ele pressionasse um pouco mais… talvez sangrasse. Talvez um singelo filete de sangue escorreria lentamente pela lâmina afiada, o vermelho quente contrastando com a prata gelada.

 

Pomba nunca, em toda sua vida, iria admitir em voz alta que tal pensamento fez sua buceta se contrair.

 

“Eu.. s… só tava… querendo c…chegar em casa…” Pomba finalmente conseguiu falar depois de – o que parecia – horas com sua voz entalada na garganta, completamente intimidado pela presença do outro homem.

 

“Ah, é mesmo? Mas você parecia tão à vontade naquela festa… até tava dançando agarrado com outro garoto.” Pomba arregalou os olhos ao ouvir a fala do outro homem. Então ele *estava* sendo observado, não era loucura da sua cabeça. Sua intuição nunca falhava. “Achei até que você ia dar pra ele ali mesmo,” ele soltou uma risada sarcástica ao final da frase, e Pomba arregalou os olhos, sentindo um calor subir para suas bochechas. Nunca faria isso! Ele tinha Aguiar, e ele lhe respeitava, sabia que era só o jeito que dançava com seus amigos, nada mais.

 

“Se eu fosse o teu homem, nunca que tu ia fazer uma palhaçada dessas. O teu com certeza não te vigia o suficiente,” os olhos do Mutilador desceram para sua mão direita, onde tinha uma aliança de namoro em seu dedo anelar. Pomba se sentiu acanhado, não sabendo como agir.

 

Seus lábios tremiam ao falar. A imprevisibilidade do homem estava lhe deixando maluco. “O Aguiar… ele…”

 

“Aguiar?” O Mutilador repetiu o nome, como se estivesse pronunciando-o pela primeira vez na vida. “Esse Aguiar é um otário, então. Como ele deixa um passarinho tão bonito sair voando por aí, sozinho, à noite?” Seu rosto se aproximou de Pomba, e o mais novo podia jurar conseguir sentir a respiração quente do outro homem. “Ele não sabe que passarinhos são presas fáceis? Que qualquer um pode pegar e fazer o que quiser?” A voz soava arrastada contra seu ouvido, causando arrepios em sua nuca. Pomba não conseguiu engolir o gemido manhoso que saiu de sua boca, congelando ambos os homens.

 

O Mutilador riu rente seu ouvido, e Pomba continuou parado. Não poderia se mexer nem se quisesse. Como que seu próprio corpo pôde lhe trair desse jeito? Estava à mercê de um assassino em série, com a vida em suas mãos, e tudo o que podia fazer… era gemer? Gemer de prazer?

 

Ao cessar o riso, o Mutilador arrastou a lâmina por seu pescoço, ainda sussurrando. “Esse Aguiar com certeza é um otário, olha só, o namoradinho dele aqui, gemendo igual uma vagabunda pro Mutilador Noturno.” Pomba fechou os olhos de vergonha, não querendo mais encará-lo, pois sabia que iria gemer de novo, e mais manhoso ainda. Ele com certeza deveria ter ficado em casa.

 

Pomba pressionou suas coxas uma contra a outra, numa tentativa de se dar algum tipo de alívio entre as pernas. Aquela situação, aquele homem, aquelas palavras, aquele machado… Tudo era uma péssima influência para Pomba. Tudo inundava sua cabeça e cegava sua razão, dando espaço apenas para seus instintos falarem mais alto. Ele ama Aguiar, de todo o coração, mas, naquele momento, seu corpo queria o Mutilador. Queria sentir a ardência da lâmina do machado cortando de fato sua pele. Queria sentir aquelas mãos grandes lhe machucando. Queria saber se aquele pau era tão grande quanto o resto dele. Queria ser violentado da melhor maneira possível.

 

Merda, ele queria dar para o Mutilador Noturno.

 

O assassino não deixou o movimento das pernas de Pomba passar despercebido, mordendo seu lábio por dentro da máscara. Sua mão livre agarrou o cabelo de Pomba e deu um puxão forte, obrigando o mais novo a olhar para cima, para sua máscara. “O que foi? Quer dar pra mim, é?” Pomba arregalou os olhos e tentou negar com a cabeça, mas a força que o Mutilador tinha em sua mão o deixava quase imóvel. Levou suas mãos até os braços do outro homem e tentou empurrá-lo, em vão. Ele com certeza era muito mais forte que si. Pomba sentiu sua buceta se contrair novamente.

 

“Eu acho que esse tal de Aguiar precisa aprender…” ele abaixou o machado do pescoço de Pomba e o prendeu na sua cinta, somente para substituir a pressão com sua mão, enforcando o rapaz mais novo. Ele sorriu sacana por baixo da máscara ao ouvir o garoto soltar outro gemido. “Ele precisa aprender a não deixar mais o passarinho dele sair por aí sozinho.”

 

A este ponto, Pomba já tremia de tesão. Ele não conseguia se controlar, o homem era completamente seu tipo: mais alto, mais forte, e com certeza mais velho. Além disso, sua voz, seu corpo, e seu modo de falar remetiam a Aguiar. Era impossível Pomba não ficar afetado na presença do outro homem. Talvez, se ele ficasse de olhos fechados… poderia fingir que… que ele era…

 

Um tapa em seu rosto trouxe seu foco de volta, e, obviamente, Pomba deixou mais um gemido patético escapar de sua boca. O Mutilador passou a língua entre os lábios, sedento pelo rapaz. “Vai ser muito bom te quebrar inteirinho.”

 

Essa foi a última coisa que Pomba ouviu antes de ser bruscamente movido. A mão que agarrava seu cabelo se soltou, juntando-se à outra para lhe virar com brutalidade, colando seu tronco à árvore, estando agora de costas para o Mutilador. O corpo do mais alto o pressionava com força contra a árvore, e Pomba conseguia sentir todo o peso contra si, o esmagando deliciosamente. Além disso, também conseguia sentir o comprimento do pau completamente duro do Mutilador contra sua bunda.

 

Ele não era o único lunático aqui.

 

Uma das mãos do Mutilador o agarrou pelo pescoço novamente, enforcando-o com vontade. O gemido que Pomba soltou era música para os ouvidos do mais velho; ver esse rapaz tão entregue, tão sedento por si, estava atiçando o lado animal do Mutilador, querendo apenas comer ele até que ele desmaiasse de tanto gozar. Sua outra mão adentrou, sem cerimônia, a cueca de Pomba, e ele não pôde conter o quase rosnado ao sentir a buceta do rapaz completamente inchada e encharcada, quase pingando em seus dedos. 

 

“‘Ir pra casa’, é?” Ele citou a frase que Pomba havia dito, e o mais novo mordeu o lábio para não se humilhar novamente. “Você acha que me engana? Com essa buceta pingando de desejo?” O Mutilador apertou seu clitóris com força, para realmente machucar, mas a ação surtiu efeito contrário em Pomba: ele gemeu alto, e o Mutilador conseguiu sentir como ela se contraía sob seus dedos, além de ver como o garoto estremeceu por completo, suas pernas prestes a cederem a qualquer momento.

 

Ele riu, sádico, e apertou o clitóris novamente. “Você é uma puta mesmo, não é?” O Mutilador sentia cada vez a mais a razão sumindo de seu ser, sua mente sendo inundada apenas pelo pensamento de ‘preciso comer ele, e comer bem gostoso’, como se ele não passasse de um animal.

 

Apenas com a mão agarrando o cabelo de Pomba, o Mutilador o puxou e o obrigou a se ajoelhar no chão, empurrando seu tronco para baixo, mas deixando sua bunda empinada. Pomba sentiu a sensação da grama contra seu rosto, e o cheiro de terra logo invadiu suas narinas. Ele estava prestes a ser fudido no meio da natureza, igual um animal.

 

Não conseguiu evitar o sorriso em seu rosto.

 

O assassino rapidamente removeu a bermuda e cueca de Pomba, deixando-o exposto para a sutil brisa daquele início de madrugada. Desta vez, não conseguiu evitar: ele deixou um rosnado sair ao ver aquela intimidade completamente molhada, só para ele. Ele era o causador disso. Levou sua mão até ela e começou a tocá-la por completo, arrancando gemidos arrastados de Pomba. Passava seus dedos lentamente, por todos os lugares, exceto onde ele sabia que Pomba estava mais sedento em tê-lo. Queria provocá-lo, ver até onde ele aguenta.

 

Pomba começou a mexer sutilmente seu quadril, na esperança de fazer os dedos do Mutilador “acidentalmente” tocarem onde ele mais queria. Tinha certeza que o homem estava provocando-o e, honestamente, estava funcionando. Ele queria sentir aqueles dedos grandes ou apertando seu clitóris com força de novo, ou metendo gostoso dentro de si. Tentou provocar o Mutilador de volta, ignorando os sutis sinais de que era para ele ficar parado, mas não conseguia evitar; o tesão falava mais alto do que qualquer coisa.

 

O Mutilador, impaciente com a provocação recíproca, retirou seus dedos e desferiu um tapa forte contra a buceta de Pomba, fazendo o mais novo arregalar os olhos e agarrar a terra, buscando apoio. Porra, que dor gostosa. Pomba quase gozou com o tapa, mas sabia que deveria se segurar; o melhor ainda estava por vir.

 

“Se vai agir igual uma putinha no cio, vou te tratar como uma,” e outro tapa foi dado, fazendo Pomba revirar os olhos de prazer. E outro, e outro, e outro. Sua buceta já ardia, mas também estava tão molhada que chegava a pingar na grama. Os barulhos de pele se chocando e a risada sádica do assassino eram tudo que Pomba conseguia ouvir, sua mente já estava completamente nublada de prazer. Ele estava completamente entregue àquele homem, e faria tudo o que ele pedisse.

 

Os tapas cessaram, e ele conseguiu ouvir alguns barulhos de roupa, e logo sentiu algo quente sendo pressionado contra si. Soltou um gemido ao se tocar o que era.

 

Com certeza era grande. Do jeito que ele gosta.

 

“V… você… me… preparar…?” Sua fala era arrastada e quase desconexa, como se falar exigisse um esforço grande.

 

O assassino só riu, e começou a enfiar seu pau dentro de Pomba. “Não precisa, você já tá bem molhado,” e continuou sem pressa. Suas mãos foram até a cintura do mais novo, apertando com força, bastante força. Pomba conseguia sentir cada centímetro adentrando seu corpo de maneira deliciosa, sendo preenchido por completo. Quando sentiu a pélvis do Mutilador contra si, soltou um longo gemido arrastado. Ter aquele pau dentro de si era fantástico; ele saciava sua fome. Pomba pode ter cara e jeito de pessoa tímida, mas faria de tudo para ter um pau grande fudendo ele bem gostoso.

 

Até mesmo dar para um assassino em série, no meio do bosque deserto.

 

O dito assassino começou a mover seu quadril devagar, porém com força. Pomba mantinha suas costas arqueadas, e o ângulo permitia com que o Mutilador fosse o mais fundo possível, preenchendo todo o interior de Pomba. O mais novo não conseguia mais raciocinar; seu mundo foi reduzido ao pau que entrava e saía de si de maneira divina. Sua boca soltava gemidos de maneira incontrolável, seus olhos se reviravam quase de modo automático. De fato, ele não era nada mais que um animal, cedendo aos seus instintos e esquecendo todo o pudor.

 

“Porra, tu é tão gostoso,” a voz do Mutilador soava falha; ele também estava bem afetado. Não é todo dia que se tem um rapaz jovem e bonito completamente sedento por si, lhe oferecendo seu corpo tão facilmente assim. Um gemido arrastado foi toda a resposta que ele teve. O Mutilador estava completamente hipnotizado por aquele corpo esguio, porém definido; por aquela buceta que o apertava de modo deliciosamente sufocante, e, principalmente, por aquele rostinho de rapaz inocente. O mais velho agarrou o cabelo de Pomba novamente e o puxou, colando suas costas contra seu tronco. Precisava ver aquela carinha se contorcendo de prazer.

 

“Mais…” era a única palavra que Pomba conseguia proferir, sua cabeça delirando de tanto prazer. Conseguia sentir seu baixo ventre se contorcendo de modo incontrolável, o tesão explodindo por todas as células de seu corpo. Precisava gozar. Precisava gozar no pau do Mutilador Noturno.

 

“Caralho…” o Mutilador retirou seu machado da cinta e o segurou novamente contra o pescoço de Pomba, e ele conseguiu sentir a buceta do mais novo se contraindo ao redor do seu pau. “É isso que você queria, sua puta? Gostou do meu machado?” Pomba concordou minimamente com a cabeça, a sensação da lâmina gelada novamente contra seu corpo o fez se arrepiar, mordendo o lábio para tentar conter o pouco de honra que ele ainda tinha. “Queria ver ele manchado de sangue? Do seu sangue?” Pomba concordou de novo, mais freneticamente. Ele não tinha mais escrúpulos, estava completamente alucinado. Seu desespero era tanto que tudo o que o Mutilador falasse seria música para seus ouvidos.

 

“Da próxima vez que eu matar alguém, eu deixo você lamber o sangue do machado.”

 

Isso foi o estopim para Pomba.

 

Seu corpo inteiro tremeu. Sua visão ficou branca e completamente embaçada. Uma onda imensa de prazer percorreu todo o seu corpo, e sua buceta se contraía de modo descontrolado, esguichando todo o seu gozo no pau do Mutilador, nas suas coxas e na terra abaixo de si. Os gemidos saíam descontrolados de sua boca, e o mundo inteiro se resumiu à imensa adrenalina sendo descarregada por todo o seu corpo. Pomba não sabe por quanto tempo gozou, só sabe que foi tão forte que seu corpo simplesmente desabou no chão, sem forças para fazer qualquer coisa.

 

Ainda assim, conseguiu sentir algo quente o preencher por dentro, fazendo-o morder o lábio. O Mutilador havia gozado dentro de si, bem fundo, do jeitinho que ele gosta.

 

Lentamente, o assassino retirou o pau de dentro de Pomba, soltando um gemido rouco ao ver seu gozo branco sendo lentamente expulso daquela buceta, escorrendo na direção da terra. Contudo, antes que pudesse cair de fato, ele enfiou de volta com seus dedos, arrancando um gemido sensível de Pomba. Depois do que pareceu uma eternidade, ele finalmente retirou sua máscara.

 

“Caralho, Pomba…” Aguiar estava completamente ofegante e exausto, se jogando no chão ao lado de Pomba, que estava do mesmo jeito.

 

“Eu disse… eu disse que ia ser… bom.” O mais novo sorri sapeca para Aguiar, arrancando um sorrisinho do mais velho. Ele levou uma das mãos ao cabelo de Pomba, agora tocando-o com cuidado e carinho.

 

“Nunca mais duvido de você,” Aguiar deu um selinho nele, causando um leve rubor em suas bochechas.

 

Depois de tudo o que fizeram, um ato tão inocente é o grande responsável por fazê-lo corar.

 

“Vamos pra casa, você precisa descansar.” Aguiar ajeitou suas roupas de maneira desleixada, porém vestiu Pomba com cuidado. Após terminar, ele pegou o mais novo no colo, e começou a andar na direção de seu carro, estacionado na entrada do bosque.

 

Pomba sorriu contra o peito do mais velho, quase adormecendo ali mesmo. Para ele, não há lugar mais seguro no mundo do que no abraço do Mutilador Noturno.

Notes:

viado que vergonha..................................................